Águia de Ouro

[Musculação x Funcional: qual a diferença?]

Quem acabou de começar a treinar ou ainda não entende muito bem como funciona o universo da musculação.

Uma das dúvidas mais frequentes é: qual a diferença entre musculação e treinamento funcional? Para esclarecer esta dúvida, o professor da Bio Ritmo Gabriel Dalla Vecchia explicou tudo sobre as duas atividades. Confira:

  • Qual a diferença entre a musculação e o funcional?: Ambos são ferramenta de trabalho que podem ser utilizadas para qualquer objetivo, desde que de forma correta, respeitando suas variáveis de para melhorar o desenvolvimento e a performance do corpo nas atividades diárias. O segundo ponto é pensar em deixar o corpo em harmonia entre todos os grupos musculares: inferiores, superiores, profundos, estabilizadores, entre outros. Diferentemente da musculação, o funcional explora outros atributos do corpo: flexibilidade, mobilidade, estabilidade, equilíbrio, tempo de reação e melhora neuromuscular.

No treinamento esses pontos estão inseridos em uma programação que o indivíduo passa por uma progressão e vai evoluindo em cada um deles. Já na musculação, trabalhamos o corpo de forma segmentada, a qual também é respeitada uma progressão de treinamento, mas que pensamos no corpo como partes diferentes. Ou seja, um dia nós trabalhamos a região da dorsal; no dia seguinte, a região de membros inferiores, e assim por diante. É muito comum objetivos como emagrecimento e hipertrofia dentro da musculação, com treinamentos elaborados para atingir tais resultados.

  • Quais são os benefícios de cada uma das atividades?: Existe uma atividade mais apropriada para tal benefício do que a outra. Por exemplo, na musculação podemos facilmente conquistar uma melhora de força pura (excelente para pessoas com mais de 60 anos, que têm a força e resistência muscular reduzidas, o que podem resultar em quedas), resistência muscular, simetria muscular (geralmente, o corpo tem medidas desiguais na musculatura), melhora do condicionamento cardiovascular, com melhora de disposição, bem estar, autoestima, diminuição de estresse diário, melhora do sono.

Também é uma ótima ferramenta para trabalhar com diabéticos, com indivíduos que possuem alguma patologia (condromalácia patelar, hérnias, e relações com articulações como ombro, quadril, cotovelo). No treinamento funcional, os benefícios são voltados para o dia a dia, como melhora de agilidade, estabilidade (por exemplo, fortalecimento de tornozelo para evitar quedas em calçadas e ruas esburacadas) e melhora da consciência corporal. Há ainda os benefícios relacionados à performance, como melhora de potência, velocidade e prevenção de lesões para atletas de alto rendimento.

  • De que forma as atividades se complementam?: Quando se treina somente musculação, na maioria das vezes o nosso corpo fica condicionado a séries e repetições. Isso nos torna carentes de algumas características importantes que nos fazem ter uma maior agilidade no dia a dia. Musculação combinada com funcional é uma opção para melhorar questões intrínsecas do nosso corpo, trazendo mais benefícios para a prática de qualquer atividade física, desde que planejado adequadamente cada uma delas.

É importante dosar intensidade e volume: quando se treina musculação por um longo período de tempo, com o objetivo de ganhar massa muscular e seu programa está voltado para treinos tensionais de alta carga e intensidade, a tendência é que o corpo sofra de encurtamento muscular e de perda de mobilidade. É aí que entra o funcional: ele vai trabalhar tudo o que a musculação não tem como ponto forte, o que inclui aumento de espaço articular, mobilidade, alongamento, liberação miofascial e consciência corporal.

  • O ideal é trabalhar as duas no mesmo dia, ou individualmente, em dias separados?:Dentro da atividade física, o que existe é o mais indicado para cada indivíduo. Se o planejamento de musculação e funcional for adequado ao tempo total, intensidade, volume e objetivo, não há problema de se trabalhar os dois no mesmo dia. Mas o ideal é que os treinos ocorram em dias separados para se focar no que tem de ser feito em cada uma das modalidades. Por exemplo, quando se trabalha força pura na musculação, um treino único segmentado está de bom tamanho para, no dia seguinte, realizar um treino funcional voltado para regeneração muscular e recuperação articular.

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