A Melaleuca pertence a família das mirtáceas, que possui 130 gêneros e fazem parte dela o eucalipto e o cravo. O gênero Melaleuca compreende aproximadamente 200 espécies, todas nativas da Austrália.
A árvore de tea tree pode chegar a 6 metros de altura, porém seu crescimento é muito lento, e pode viver por anos como um arbusto. Dentre as muitas propriedades do óleo, podemos citar sua ação bactericida, antifúngica, germicida, expectorante, antisséptica, antivirótica e cicatrizante.
Uma das vantagens de se recomendar o óleo de Melaleuca como antisséptico, é que é impossível para um micróbio infeccioso criar resistência a ele.
O óleo possui uma complexidade química tão grande, com mais de 100 componentes, que uma bactéria não consegue modificar seu sistema enzimático para lidar com isso. Esta é hoje uma das grandes vantagens do uso da Melaleuca em substituição aos antibióticos convencionais, que a cada dia perdem mais ação pelo fato dos micróbios estarem desenvolvendo resistência a seus efeitos, exigindo assim o uso de drogas cada vez mais fortes e prejudiciais.
Num estudo do Departamento de Pesquisa do Colégio Nacional de Quiropraxia, EUA, foi constatado que a Melaleuca age como antisséptico de duas maneiras, através de uma ação direta sobre os microorganismos, e através de um processo de ativação dos glóbulos brancos no processo de defesa do corpo. Sendo assim, podemos considerar que ele possui propriedades imunoestimulantes, o que o torna uma alternativa formidável para pacientes com baixa resistência e/ou doenças que fragilizam sua imunologia e permitem o aparecimento de doenças inoportunas.
Pesquisas feitas em maio de 2000 por 4 cientistas (Mikus J, Harkenthal M, Steverding D, Reichling J.) demonstraram uma toxidade 1.000 vezes maior do óleo de Tea Tree sobre o protozoário Trypanosoma brucei (causador da doença do sono) do que para as células humanas. Eles encontram também bons resultados contra Leishmania major (causador da Leishmaniose). Isto sugere a possibilidade do uso interno do óleo de Melaleuca no tratamento destes parasitas, assim como a possibilidade de bons resultados sobre um parente próximo do T. brucei, o Trypanosoma cruzi, que causa a “Doença de Chagas”.
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